sábado, 24 de outubro de 2009

O Novo Acordo com o Infinito

(Série "Um Ponto no Infinito" de Sesinando F.)

Não obstante os legalismos fundamentados em tradições e costumes pincelados por teologias interpretadas particularmente, uma mensagem é impregnada no coração do homem: “foi para a liberdade foi que Cristo nos libertou.” (Gálatas 5:1).
“Mas tenham cuidado para que essa liberdade de vocês não faça com que os fracos na fé caiam em pecado” (1 Coríntios 8:9)’, nem “que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana os domine.” (Gálatas 5:13).

É praticamente desnecesssário argumentar as propostas doutrinárias confortantes à alma, aos projetos e anseios de cada um, contudo, somente se desenvolve aquele que confronta suas concepções pessoais, pois não necessariamente o caminho bom leva a um lugar bom.

Assim, consoante a perspectiva de que o homem não consegue atrair a atenção divina mediante seus esforços pessoais, uma proposta foi trazida ao mundo através de um homem, cuja temática jamais se vislumbrou em nenhuma doutrina religiosa, por mais interessante que fosse: GRAÇA ou favor imerecido. Esta palavra somente é expressa nas escrituras Cristãs!

Mas quem é este homem?
Abrão, antes de Jacó, filho de Isaque, havia recebido a mesma mensagem em sua terra, isto é, Deus disse que os descendentes de Abrão formariam uma grande nação e por meio dele todos os povos do mundo seriam abençoados (Gênesis 12:1-2). Não os descendentes, mas sim o descendente, Jesus Cristo, geraria uma grande nação. Na genealogia de Jesus, no livro de Mateus, capítulo 1, dos versos 2 ao 17 e no livro de Lucas, capítulo 3, dos versos 23 ao 38, realmente consta Abraão na árvore genealógica de Cristo.
Nós, os gentios, aqueles que não tem sangue judeu, fazemos parte deste povo, pois somos, teologicamente, a descendência de Abraão. As escrituras sagradas dizem: que "Abraão creu em Deus, e por causa da sua fé Deus o aceitou como justo"(Romanos 4:3); simplesmente creu!?
O conceito de justiça para Deus difere de compreensões humanas em função de atitudes exuberantes, já que na verdade ninguém alcança a perfeição mediante atitudes. Paradoxalmente, afasta-se de Deus quem, com orgulho, acha que pode... . Assim, Abraão é o pai espiritual de todos os que crêem em Deus e são aceitos como justos por Cristo os justificar, ou seja, não são aceitos através de sangue judeu ou por tradições judaícas (ou legalismos), mas por representatividade.

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