quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Relacionamento do Infinito com o Finito

“Enxergar o infinito inspira!”

(Série "Um Ponto no Infinito" de Sesinando F.)

Um ponto no infinito. O relacionamento íntimo do homem com Deus... .

Pode ser um dilema? Um desafio?


Na verdade, este relacionamento requer ousadia.

“Todos os homens de Israel, vendo aquele homem, fugiam de diante dele, e temiam grandemente” (I Samuel 17;24).

O poder não está na vara de Moisés quando tocou o mar vermelho e este se fendeu para todo o povo de Israel atravessar. A arca da aliança não era fonte do poder de Deus, mas um meio para o poder de Deus atuar. Da mesma maneira, o poder não está na fé, mas a fé é um meio para se fazer manifestar o poder de Deus. Certa vez, os israelitas levantaram os braços de Moisés, o homem que antes fora tremendamente usado por Deus; Moisés se encontrava inerte, tão vulnerável; o poder não se concentrava nele. Os grandes heróis da fé, foram somente grandes instrumentos de Deus.
Enfim, de uma forma geral, as pessoas querem, paradoxalmente, tocar no mundo espiritual para poder sentí-lo e evidenciar os fenômenos através de sentidos humanos.

Em síntese, o relacionamento do finito com o infinito pode se dar de forma ativa ou passiva. A questão é o foco.

Deus deseja primeiramente que a humanidade reconheça a sua dependência Dele, consciente de quem é o homem e de quem Deus é; admitindo, sobretudo, que a compreensão humana das coisas é tão limitada. Todavia, que não sejam desvalorizadas, nem sobrevalorizadas, as potencialidades físicas; pois, “o que é o homem para que o visites? Portanto um pouco menor que os anjos o criastes” (Salmos 8.4).
Contudo, o princípio básico para a relação entre Deus e o homem está no livro de Mateus, capítulo 5, versículo 3; que diz que são “bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”. Pobres de espírito não são, como dito popularmente, os inconseqüentes; são aqueles que reconhecem que necessitam de um libertador, não do jugo de um governo humano; e sim de um redentor de uma prisão sobrenatural, de jugos espirituais. Segundo preceitos bíblicos, não são as paredes materiais que verdadeiramente aprisionam o homem, mas o sentimento de escravidão, de culpa, quando a visão limita a capacidade, e traduz a vida conforme as circunstâncias que ofuscam as ações.

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