domingo, 2 de janeiro de 2011

Amor !?

"Mesmo diante daquilo que se entende ser divino
continue buscando à Deus! E dê sentido à inspiração!"

(Parte do Livro "As Vertentes do Sofrimento" de Sesinando F.)

“O amor é sofredor (contexto idealizado em I Coríntios 13)”. O sentido deste sofrimento restringe-se a sofrer o suficiente, e o quanto for necessário, para ver a pessoa amada bem. Entretanto, a atitude de fazer e querer bem não se limita; pode ser manifestada a qualquer um, inclusive a inimigos (conforme referência em
Mateus 5:44). Linda filosofia, mas isso é possível? Sim, pois este sentimento é fruto de um relacionamento com seu autor; e tal relacionamento é o maior desafio. Em síntese, o amor humano ao mesmo tempo em que é confrontador, é também paradoxal.

Amor!?

Só estrutura-se em seu autor: Deus; é incondicional e independe de reciprocidades... .

Conclui-se então que o ser humano não possui em si estrutura, nem coerência para amar com integridade. Todavia, seu sentido mais amplo e desafiador é expresso na frase “amar como a si mesmo”, ou seja, “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles (Mateus 7:12)”.
Enfim, o amor é graça, é dom divino, conforme é revelado em Gálatas 5.22: “o Espírito de Deus produz: amor”. .
Ufa! Então dá para amar! Mas para isso tem que se relacionar com Deus... .

Num sentido prático, real, no texto (em I coríntios 13, versículos 4 e 5 ) “o amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal”., se substitui a palavra “amor” pelo seu nome, por exemplo “Paulo”. Então ficaria assim:
“O Paulo é paciente, é benigno (não somente em atitudes, mas possui um coração benigno); o Paulo não arde em ciúmes, não se ufana (ou seja, não vive se vangloriando), não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente (em outras palavras, não se conduz grosseiramente), não procura (em primeiro lugar) os seus interesses, não se exaspera (ou não se irrita), não se ressente do mal (isto é, não guarda mágoas)”.

Fazendo-se este teste, se constatará se o amor, na prática, é integralmente vivenciado e manifestado, e poderá ser verificado o que falta para que este sentimento seja pleno.

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