domingo, 2 de janeiro de 2011

Sinceridade

“Sentir sinceramente o infinito inspira;!”

(Série "Um Ponto no Infinito" de Sesinando F.)

Eu acreditava que a sinceridade era a base de um relacionamento com Deus, mas entendi posteriormente que é necessário primeiro reconhecer a absoluta dependência humana de Deus. Todavia, após este princípio, para se desenvolver e aprimorar um relacionamento com Deus, e conseqüentemente se desenvolver o caráter, a sinceridade configura o ser humano.

A palavra “sincera” tem sua origem no latim e foi elaborada pelos romanos. Estes fabricavam certos vasos de uma cera tal que o tornavam muito límpidos, praticamente transparentes. Os romanos, orgulhosos daquela arte, exclamavam: - “Que obra perfeita! Parece até que não tem cera!”
Assim, "sine-cera" queria dizer: "sem cera", ou seja, o vaso era tão fino que se podia até mesmo visualizar através de suas paredes. Analogicamente, aquele que é sincero permite que o vejam através de suas palavras.

O propósito principal da sinceridade é fazer com que se reconheça, confesse e confronte erros, por pior e mais vergonhosos que sejam. Isto é, nada adianta comumente cometer graves erros, e dizer impetuosamente para si mesmo e outrem que não os comete... . É preciso confessar e confrontar tais erros confiando que Deus pode reconfigurar o caráter. Então, chega-se a conclusão de que é inútil a sinceridade se referências para se viver bem não podem ser visualizadas. E ainda, existem aqueles que se permitem conformar com seus erros, aceitando-os com certa naturalidade e dizem que nasceram assim e vão morrer assim; logo, esta sinceridade não é proveniente de um coração contrito, convertido, disposto a mudar, não é produto de Deus.

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