sábado, 29 de dezembro de 2012

O CACHORRO DE MOZART

Conforme os leitores deste blog irão concordar, o relacionamento entre Mozart e seu cachorro romperam até mesmo com os laços da morte. E sem dúvida fora um relacionamento incomum... .

Foi em Paris quando Wolfgang Amadeus Mozart, aos sete anos, mostrou pela primeira vez suas obras. E apesar de de todo o seu prestígio e reconhecimento, nunca soube lidar com todo o dinheiro que ganhava.
Já casado, começou a ver sua vida desmoronar, devido, principalmente a exploração de oportunistas que se aproveitavam de sua bondade e esbanjamentos.
A mulher abandonou-o.
Quando sua mãe adoecera, Mozart, já sem grandes recursos financeiros, vendia composições em troca de remédios; Ela acabou falecendo, fato este que culminou em profunda tristeza; desiludido, Mozart caiu enfermo.

Seu cachorro foi o único que ficou ao lado de Mozart até o dia de sua morte, em 5 de Dezembro de 1791. Seu corpo fora jogado numa vala comum, em Viena. Sua mulher, Constanze Weber, que estava em Paris, ficou sabendo da morte de Mozart e partiu para Viena a fim de visitar seu túmulo.
Ao chegar, desesperou-se quando ficou sabendo que Mozart havia sido enterrado como indigente, sem que lhe dessem nem uma placa com seu nome.

Era dezembro, num período de intenso inverno europeu, fazia frio e chovia em Viena quando Constanze resolveu vasculhar o cemitério à procura de alguma pista que pudesse indicar aonde Mozart fora enterrado.
Procurando entre os túmulos viu um pequeno corpo, congelado pelo frio, em cima da terra batida.
Chegando perto reconhece o cachorro querido de Mozart.

Hoje, quem visitar Viena, verá um grande mausoléu, onde está o corpo de Mozart e de seu cachorro.
Foi por causa do amor desse animal de estimação que Mozart pôde ser achado e removido da vala comum onde fora enterrado.
Ele permaneceu com seu dono até depois do final e morreu junto ao túmulo de seu dono porque, sem ele, não poderia mais viver.


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