terça-feira, 9 de setembro de 2008

Códigos Humanos – Parte 2

Viver denota relacionar-se, interagir, integrar-se, comunicar-se. em função de Informações, códigos ou interpretação dos dados coletados no dia a dia. Assim, nem sempre uma interação de dados retorna uma informação racional e padronizada, ou seja, às vezes, o que é absoluto tende a relativar-se; e talvez alguns dados subtraídos possam influenciar progressões, ou quem sabe, a multiplicação de forças possam significar subtrações? Isso porque tudo depende de ação e reação relacionadas a forças cujos pólos são negativos ou positivos.

Códigos...Módulos de sentimentos... Rotina tão lógica que ao interagir com outras rotinas igualmente insofismáveis formalizam um sistema pelo qual se organiza os dados apreendidos. Dados estes que podem ser fruto de deduções ou percepções.
Nesta perspectiva, respostas adequadas, coerentes e precisas não necessariamente são automatizadas, e sim, formalizadas de acordo com uma complexa rede de interações espirituais com a qual o mundo material se integra. E quanto mais o homem se permite depender do sistema, mais o homem vive por ele e para ele. Logo, existem pessoas que preferem ir andando pela vida, enquanto outras optam por serem transportadas por ela de alguma maneira. Neste tocante, as propostas de libertação são ideologicamente perfeitas, mas desafiantes. Pois, ao se acomodar aos padrões do sistema, para muitos pode parecer mais confortável, todavia, as frustrações e ansiedades são inerentes. É o preço para se equilibrar o sistema - não infringir padrões, ajustar-se. Tantos recursos à disposição, tanta força empregada, porém, a tecnologia exige cada vez mais aperfeiçoamentos, reparos. E o tempo fica, no entanto, mais escasso. Isso é até paradoxal, não é mesmo? É impressionante que os sistemas tornem-se tão imediatistas e virtualmente eficazes, influenciados por outros sistemas integrados, buscando ora eliminar erros, ora ajustá-los em prol do "bom funcionamento". Por conseguinte, quem vive absolutamente segundo o sistema, tende a justificar os fins pelos meios; errar e errar com o propósito de acertar no final; e como é um sistema, tem a função de modelar, engessar suas vias; o certo pode vir a ser modelado como errado, e o errado, relativo, passa a ser o certo. Tudo para o “bom” funcionamento do sistema. E quanto mais se possui, mais se deseja, e mais se angaria.
Aí, há um fenômeno: o tempo deixa a impressão de passar mais rápido; na verdade o tempo fica menos proveitoso, frustrante.

Aqueles que reagem unicamente ao que os olhos revelam; sistematicamente auferem valores e medem coisas de forma a procurar comparações e estrutura para apoiarem-se.
O mundo moderno é desta maneira: informações são codificadas para então serem decodificadas, sempre segundo um pardrão pré-estabelecido. É de certa forma incoerente frisar que o modo de se captar e entender os sinais codificados, é contrastar com os sistemas! Como assim ? Há o momento certo para falar mais alto; há o momento certo para se calar.

Códigos, sinais... . É necessário buscar sensibilidade para enxergá-los, e não apenas viver auromatizado pelos parâmetros deste sistema. Quem de repente os enxerga, "automaticamente" angaria forças para decifra-los.
Subitamente, um vento noroeste sopra em outra direção; mas para perceber que o vento alterou seu curso, é necessário sentí-lo
antes, visualizar a mudança e .se esforçar para entender as razões. TUDO TEM UM PROPÓSITO!

Nenhum comentário:

Postar um comentário