quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um Ponto no Infinito (Parte do Livro "As vertentes do Sofrimento)"


A necessidade consciente de um salvador espiritual, emocional e físico é expressa no princípio da regra para se estabelecer um relacionamento entre criatura e Criador: “bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5.3). Consoante a este preceito, a segunda carta aos coríntios no capítulo 4, versículo 7, nos exorta a confiarmos sobretudo em Deus, pois nós quebramos fácil como vasos de barro, ou seja, o ser humano não é fonte de poder.

Diante da soberba e do orgulho, o mal angaria forças no coração daqueles que anseiam por independência, fazendo-se anátema, porque é “maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jeremias 17.5). O fato universal é que quando o homem se ausenta de Deus, se vincula de imediato ao mal, sujeito às suas regras e conseqüências, ainda que outrora houvessem sido emanados o poder divino através do coração humano, ou por mais exaltado e fundamental que um profeta seja em algum contexto histórico ou processo vital. Primeiro porque a glória é de Deus e Ele não a divide com ninguém; segundo, por amor ao homem, exortando-o a não se ausentar de Deus, e, por conseguinte, não se abrirem fendas para a propagação do mal.

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