sábado, 8 de agosto de 2009

Contra-Sensos da Vida


Eu vi um sábio homem de Deus (e tenho consciência do que este título representa, além do próprio Deus haver um dia revelado-me que este homem era Dele), ser considerado mesquinho por uma mulher de Deus; sim, ela era de Deus, muito inteligente e perspicaz; e suas palavras foram ditas conscientemente. E este homem não era arraigado às coisas materiais, inevitavelmente bondoso (sem o peso “religioso” deste conceito) e honesto, Ela foi malignamente ousada!? Acho que não... . Existem coisas que não são para ser refletidas, nem remoídas. Todavia, o santo homem de Deus, sábio, honesto e bondoso, permitiu se ofender... . Isso também é um contra-senso!

Eu vi um santo homem de Deus morrer... . Ah! Em histórias assim há ponto e vírgula no último episódio que se conhece publicamente, não um ponto final.

Eu vi um homem de Deus cego (literalmente) enxergar (de fato) o suficiente.

Eu vi Deus rejeitar alguém que se intitulava homem de Deus “religiosamente” altruísta. Não sei os motivos verdadeiros, certamente seja mais que um motivo específico, sejam propósitos, frutos de soberania e onisciência de Quem perscruta o futuro.

Eu vi um homem de Deus com sérias limitações físicas transmitir indizível alegria. E eu consegui ver que esta alegria era constante... .

Eu vi um homem de Deus, socialmente pobre ter o que dar; não apenas num sentido milagroso!.
Aqueles que são mais felizes não possuem, necessariamente, as melhores coisas. Simplesmente valorizam aquilo que possuem. Outro contra-senso: Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo, que recentemente fez uma doação de 31 bilhões de dólares, comprou uma pequena proppriedade aos 14 anos, com as economias oriundas da entrega de jornais. Não sei se foi resultado milagroso de Deus, mas sei que situações assim servem como analogias, tanto num sentido espiritual como material. Warren Buffet afirmava que "é possível fazer muitas coisas com pequenas ecomomias". E com boa vontade... .

Eu vi recentemente um ilustre teólogo americano ser apresentado pelo âncora de um programa em rede nacional como “Pastor”, porém, no momento da tradução na íntegra, o tradutor o apresentou como “Doctor” (“Doutor”). Eu sei, são só formalismos. Mas por que o tradutor não falou simplesmente algo como “Shepherd” (“Pastor”)?
É o sistema! E eu vi também que todos os três eram homens de Deus.

É possível, ainda que os sistemas sejam “mundanizados” ou “meio que contraditórios”, manter uma visão purificada, antes mesmo desta visão ser pura, pois não é a realidade em si que determina comportamentos ou reações, mas sim a percepção desta realidade.

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