Para o "céu dos céus".É importante frisar que a palavra hebraica para céu era comumente usada no plural, pois se referia a mais de uma coisa.
Diz a história bíblica que o filho do próprio Deus habitou na Terra e um pouco antes de ascender ao Céu dos Céus outorgou viva esperança à humanidade; afirmou com autoridade divina assim: ”na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar“ (João 14:2). Essa morada é o Reino de Deus.
Este céu não é um lugar que podemos visualizar. Sua topologia é espiritual, é uma nova dimensão; "...como dizem as Escrituras Sagradas: “O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9).
É realmente difícil se compreender uma dimensão que não se pode contemplar e que não é definida segundo referências materiais. Por isso também, um dos propósitos de Deus é desvincular o homem das coisas essencialmente aparentes. E norteado por fé, fruto de íntima comunhão com Deus, é possível senti-lo.... .
A expressão "céus dos céus" (Deuteronômio 10:14) corresponde à expressão hebraica "o mais alto céu", que se compara à idéia grega de três céus. Segundo este conceito teológico, o terceiro céu (citado em II Coríntios 12:2), ou céu dos céus, é um lugar alcançado pelos espíritos abençoados. Já os dois primeiros céus são duas regiões em níveis mais baixos nas quais fazem parte a atmosfera, o espaço sideral (que engloba os corpos celestes) e o universo remoto.
De fato, “se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais miseráveis deste mundo” (I Coríntios 15.19) .
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