quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Qual a Origem da Alegria?

(Série "Um Ponto no Infinito" de Sesinando F.)

A nossa alegria realmente deve ser espiritual. Como assim?
Da mesma forma que a fé, sem a qual ninguém pode agradar a Deus, e o amor, parte integrante da natureza divina, a alegria, gozo, é fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.22).
E esta alegria não tem que estar condicionada exclusivamente a fatos padronizados como o certo para ser feliz; nem sequer entristecer o Espírito de Deus afirmando intimamente que, se o que se deseja tanto não acontecer, a vida passa a ser obscura.

É difícil... ! O próprio Deus sabe, porém, é questão de simples escolha: se damos ou não autoridade aos fatos e/ou pessoas para canalizarem os nossos sentimentos.

Enfim, a alegria genuína, autentica, não deve ser uma mentira e tem que fazer parte de uma vida real, não ilusória, fictícia, fruto de meras expectativas físicas. Então, se descobre que esta alegria tem uma origem e não é fruto do acaso; é fundamentada em desprendimentos e certezas.
Um dia, uma revelação norteou os sentidos e a esperança daqueles que achavam que a realidade somente se moldava mediante aquilo que se pode ver ou tocar; ou seja, a proposta é excelente: aquele que empreende o poder salvador através de Cristo, não homem, mas Deus, e procura se moldar segundo Seu caráter enquanto fora homem nesta Terra, se torna herdeiro do reino celestial, preparado para sua gente desde a fundação do mundo. Essa é a senha!
O fato é que nada, nenhum bem na terra tem o poder de produzir alegria semelhante àquele dia em que Cristo lhe abraçar e lhe disser: "meu amigo, meu irmão, estaremos juntos aqui eternamente, conheceremos os segredos do universo, caminharemos pelas dimensões celestiais com os anjos que foram criados pelo nosso Pai para nos servir; estaremos juntos, Eu, você, Abraão, Isaque, Israel, José, Moisés, Josué, Elias, Eliseu, Jó, Davi, Jeremias, João, Paulo de Tarso, e tantos outros salvos em meu santo nome".
Que honra!
Que perspectiva!
Poder conversar com homens como Moisés ou Elias ou Pedro... .

Em suma, a alegria é questão de descentralizar o coração das coisas que se pode ver e/ou tocar, pois se assim não for, as frustrações serão inevitáveis;“não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam” (Mateus 6:19).

Que desafio!
Vence aquele que junta menos aqui na Terra!?
Na verdade, vence quem não põe plenamente o coração nestas coisas, “pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês” (Mateus 6:21).

Um comentário:

  1. Mas como o próprio Cristo nos orientou quanto a alegria temporária e uma que seria eterna:

    "Mas não vos alegreis porque vos sujeitam os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus".(Lc.10:20)

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