perceba Deus! E liberte-se e inspire!"
(Parte do Livro "As Vertentes do Sofrimento" de Sesinando F.)
O conhecimento e atitudes (ainda que as causas sejam boas) sem a revelação de Deus para quase nada se aproveitam.
Diz o texto no primeiro livro de Crônicas, capítulo 16, que Davi designou alguns dos levitas por ministros perante a arca do Senhor para O celebrarem e O louvarem, sendo Asafe um dos levitas escolhidos. Davi, pois, deixou Asafe e seus irmãos ali, diante da arca da aliança para ministrarem continuamente, segundo a exigência de cada dia (I Crônicas 16.4,5,7,37). A arca da aliança era marca e selo de que Deus estava presente no meio de Israel; não era a fonte de poder, mas figurava o próprio Deus. Por sua vez, Asafe tinha a responsabilidade de representar o povo inteiro naquele culto de louvor e adoração ao Senhor do Universo
Ocupado todos os dias na organização do culto a Deus, o 73º Salmo relata que ao começar a observar seus ricos vizinhos nababescos, tão impiedosos e incrédulos, Asafe cansou; suas forças se esvaíram. A partir de então, teve inicio o processo de queda de Asafe; ele acreditava que sua dedicação a Deus o faria merecedor dos favores divinos. Este pensamento desprezava a soberania, graça e misericórdia de Deus, pois que o ser humano deve se colocar perante o Senhor com humildade, reconhecendo-se pecador. É perigoso igualar a espiritualidade com o bem-estar proporcionado pelas benesses da vida. Por conseguinte, ao pensar desta maneira os resultados do relacionamento com Deus põem em detrimento o próprio relacionamento.

Asafe, prostrado, tinha a sensação de estar num buraco, até entrar na presença do Senhor, que o texto conota como sendo o Santuário de Deus. Asafe não se referia a estrutura física. O santuário no antigo Testamento era o lugar que Deus escolhera para tornar conhecida a Sua presença. A expressão Monte Sião, a colina de Jerusalém (Israel) em que a arca de Deus se instalara, veio a ser o sinônimo do conceito “Deus morando entre os homens”. Dentro deste processo, Deus deu a Asafe compreensão e entendimento da vida que ele jamais tivera antes. Asafe não veio a aprender algo novo; ele compreendeu amplamente a palavra de que ele já conhecia parcialmente, agora tornada vivificada e aplicada pelo próprio Espírito de Deus.
É importante ressaltar que a fé não é força que controla Deus, pois Ele é soberano. A fé não consegue determinar que os acontecimentos da vida obedeçam a um padrão de felicidade pessoal. A fé é dom de deus (Gálatas6:22).
Fatalmente começamos a morrer quando acreditamos mais no que nossos olhos carnais nos mostram, do que o que Deus em sua santidade e benignidade nos revela.
ResponderExcluirEstejamos atentos para evitarmos tais equívocos.