sábado, 6 de novembro de 2010

Vaidades da Vida

"Frente às exigências da vida,
esquadrinhe os propósitos!
E defina-se e inspire!"

(Parte do Livro "As Vertentes do Sofrimento" de Sesinando F.)

Parece meio sem sentido o fato de que Deus dá e tira aquilo que concedeu. Mas isto é verdade, E tem sentido sim! Confirma, sobretudo, a soberania divina contextualizando propósitos segundo um ensinamento essencial para a vida cotidiana: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Coríntios 15:19). Entretanto, como alguém pode desejar tanto coisas que não viveu, não vivenciou? A reposta é simples: ...COMPROVAÇÕES... . No final, tanto as coisas celestiais como as terrenas exigem. comprovações. E isso também para que não haja justificativas.
A experiência do homem mais rico da história, a quem o próprio Deus outorgou sabedoria, resume o sentido dos anceios pelas benesses da vida no livro de Eclesiastes, no capítulo 1: “Apliquei o coração a esquadrinhar e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento. Apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a saber o que é loucura e o que é estultícia (tolice); e vim a saber que também isto é correr atrás do vento. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza.. (Eclesiastes 1.13a,14,17,18).

A palavra hebraica para vaidade (ou ilusão) define tudo aquilo que é inconsistente, vazio, assim como o é um sopro.

Considero que a versão NTLH esclarece melhor (ou seja, contextualiza) esta idéia: “Quanto mais sábia é uma pessoa, mais aborrecimentos ela tem; e, quanto mais sabe, mais sofre” (Eclesiastes 1.18).

E quando o ser humano se liberta dos aguilhões das expectativas em função dos modelos físicos de felicidade, se tiver que atravessar o vale da sombra da morte exultará de alegria. Esta proposta realmente é excelente: LIBERDADE!
Aquele que é plenamente livre é capaz de caminhar no escuro sentindo-se seguro; e quem é livre, perscruta propósitos ao caminhar na escuridão, que nestes momentos se revela como de fato é: não só um lugar escuro, mas um ensinamento de que não se deve contar absolutamente com o que está diante dos olhos; enfim, se aprimoram e se harmonizam os sentidos humanos.


Nota: por motivo de viagem, novas postagens somente serão publicadas dia 20/11;

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